A Maumau, ao lado do coletivo de gravuras Gráfica Lenta, participa da Feira de Arte Contemporânea de Pernambuco (ART-PE), que acontece neste fim de semana, sexta-feira (9) e sábado (10), das 14h às 21h e domingo (11), das 12h às 19h, no segundo pavimento do Cais do Sertão, no Bairro do Recife.
Abrós Barros, Bea Melo, Beta Ferralc, Caetano Costa, Clarissa Machado, Eduardo Montenegro, Ícaro Galvão, Irma Brown, Jennifer Lima, Joana Liberal, Laura Melo, Letícia Carvalho, Lia Letícia, Lourenço Gouveia, Maurício Castro, Moacyr Campelo, Polyana Queiroz, PEdro Stilo, Regina Carvalho, Simone Mendes e Xinga Xow representam a Maumau no evento. Gratuito e aberto ao público, o Art-PE tem curadoria de Diogo Viana e vai contar com a participação de 15 galerias exibindo seus acervos, dois projetos sociais e programação com música e palestras.
Funcionando na Rua Nicarágua, 173,no Espinheiro, a Maumau é o espaço de artes independente mais antigo do Recife. Com foco na educação e experimentação artística, a Maumau já desenvolveu inúmeros projetos culturais. Tais como o Dobradiça: 1º Encontro do Circuito Independente de Artes Visuais do Recife, o Cinecão, projeto de arte com foco no experimentalismo, Lançamento de Artistas, para artistas iniciantes, entre tantos outros. A casa também oferece residências e espaços para ateliês, oficinas, grupos de estudo, ensaios, vivências e outros encontros, promovendo uma diversidade constante imersa à criação artística. Aos interessados em conhecer o espaço, a Maumau trabalha com visitação agendada.
Além da exposição d_s artistas, a Maumau marca presença com a participação de sua fundadora, a galerista e multiartista Irma Brown, que estará na palestra “Por que não vendemos?” ao lado de Pedro Stilo, acelerador social, produtor e comunicador do Coletivo Pão e Tinta. Será no domingo, às 16h, no Cais do Sertão.
_s palestrantes adiantam que não respondem a essa pergunta, mas convidam os participantes a pensar juntos em “táticas de hackeamento e sabotagem como estratégia de reposicionamento dentro do sistema excludente do mercado de arte”. A conversa, ainda de acordo com eles, também busca investigar pontos de divergências e intersecções entre coletivos e galerias de arte.
